Na manhã desta sexta-feira (1º) o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou as redes sociais para comentar a respeito do pedido de demissão da secretária de Saúde Mônica Feres Machado e dos secretários adjuntos, Jorge Rezende e Faustino Marques. O Diário Oficial desta sexta-feira não traz os decretos de exoneração. Mas estas devem serem publicadas na segunda-feira (4).
Edvaldo Magalhães disse que a gestão de Mônica foi marcada pela “prepotência e arrogância, misturadas com incompetência e desconhecimento completo” do Acre, o que, segundo ele, fez o sistema de Saúde entrar em colapso.
“A repercussão não é maior por conta do momento, ainda de lua de mel, propiciado pelo primeiro ano de governo”, disse o deputado.
Ainda na avaliação dele, “muitos morreram pela ausência da assistência imediata. São inúmeros relatos espalhados por todo o Estado”.
O parlamentar do PCdoB acrescentou que, Mônica e o seu grupo não tem vínculo com o Acre, o que certamente, após sua passagem ‘desastrosa’, farão uma festa para contar os feitos de autoritarismo e prepotência em cima dos que aqui vicem e trabalham no sistema de Saúde.
“Ao partir, baterão a poeira dos sapatos e retornarão para suas freguesias. Não têm um pinto para dar água por estas terras. Certamente farão uma confraternização e vão rir muito da cara dos acreanos. Por aqui deram ordens, gritos e comandos. Uns lambe botas obedeceram, outros questionaram. Ao final, os responsáveis pelo desastre, nem desculpas terão coragem de pedir”.
Ele encerra dizendo que “vão tarde, mas as marcas ficarão. Feridas abertas não cicatrizam facilmente”.