Após a polêmica envolvendo o uso da Filmoteca Acreana, em Rio Branco, para um culto com louvores evangélicos, durante 24 horas, o presidente da Fundação de Cultura do Acre, Minoru Kinpara, disse que vai liberar os espaços culturais do estado para atividades de religiões espíritas, assim como fez com os evangélicos.
Minoru foi amplamente criticado pelos “fazedores de cultura”, e acusado de privilegiar os evangélicos enquanto chefe maior do órgão estadual. “Eu estou dando o meu melhor, nós somos passageiros. O espaço está aberto, e inclusive já foi feito. Desde que seja feito dentro de um limite, da ordem e da decência. Se uma instituição precisar de 24, 36 horas, maravilha”, minimizou Minoru.
Segundo o presidente, que foi duramente criticado pelo movimento cultural pelo uso do espaço por evangélicos, Kinpara sugere que o movimento pegue carona no exemplo das igrejas, e movimente o setor. “Vai anoitecer e amanhecer uma atividade cultural. Vai ser ótimo. Quem sabe não seja isso que esteja faltando para trazer mais ânimo, mais participação?”, completa o gestor.