O presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) Eden Alves de Azevedo se manifestou contrário à informação de que o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) pretende realizar um concurso provisório para os quadros do instituto. Em nota, nesta sexta-feira (9), o sindicalista afirma que a iniciativa é um “retrocesso”.
“O chamado "concurso provisório" é um verdadeiro retrocesso para a nossa categoria, pois ao passo que não resolve o problema com a defasagem de pessoal, demonstra o descaso da Administração Pública com a Polícia Penal do Acre, a única das forças de segurança do Estado sem a realização de concurso público efetivo há mais de 12 anos”, destaca a nota.
E acrescenta: “a Asspen reitera, que qualquer "concurso provisório" neste momento pode ser, na verdade, a contratação de um exército de cabos eleitorais para o pleito de 2022, uma vez que a medida não se justifica do ponto de vista orçamentário, tampouco administrativo”.
Ao final, Eden Azevedo pede que a direção do Iapen se dedique à lutar pela "equiparação salarial, o subsídio, o pagamentos das verbas atrasadas e finalmente, o concurso público para provimento de cargos efetivos”.