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POLÍTICA

Presidente do Deracre diz que torcida contra recursos de emendas frustra sonho da população acreana

Presidente do Deracre diz que torcida contra recursos de emendas frustra sonho da população acreana

O novo anel viário de Rio Branco, a passarela de Marechal Taumaturgo, a ponte de Xapuri, a duplicação da ponte Brasileia-Epitaciolândia, a ligação do Bujari à Vila do V e a recuperação das rodovias estaduais. Estas são algumas das obras mais impactantes da gestão Gladson Cameli que podem ser prejudicadas se persistir a decisão do STF desta terça-feira, 9, que suspendeu a liberação de recursos das chamadas emendas do relator, que nesta legislatura é o senador do Acre, Márcio Bittar.

“Algumas pessoas estão comemorando esta sentença, torcendo contra e frustrando o sonho do povo que reclama por estas obras há muitos anos. Isso é muito ruim para o Acre. Mas é certo que esta sentença vai ser revogada para podermos atender reivindicações antigas e essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população”, comenta o diretor-presidente do Deracre, Petrônio Antunes.

Trâmites legais

Embora acreditando na flexibilização da sentença do STF, Petrônio informa que existe muita apreensão em meio à cadeia produtiva que envolve o volume de obras ameaçadas. O montante é superior a R$ 1 bilhão. “O Acre foi muito bem contemplado com estas emendas que não são nenhuma novidade. Elas passam pelos mesmos trâmites legais que as outras emendas individuais e de bancada”, explica Petrônio.

De acordo com o presidente, as emendas do relator obedecem ao mesmo rito seguido pelas demais, ou seja, precisam de aprovação do plano de trabalho pelo Ministério; da aprovação do projeto básico pelo órgão ou pela Caixa Econômica Federal e depois pela licitação e ordem de serviço. “Muita gente citou que estas emendas são do orçamento secreto e, por isso, não têm transparência. Isso não é verdade. O STF reconhecerá e a decisão será reformada”, acredita Petrônio.

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