O presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Edvaldo Fortes, disse durante audiência na manhã de hoje (1º) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) que o assunto da reversão do sistema “é delicado”. Ele pontuou que houve um distanciamento entre o Depasa e o Saerb antes da gestão dele e com isso muita coisa precisa ser feita até dia 1º de janeiro.
“O que se percebe, o assunto é muito delicado. Quando você fala de água, a população não quer saber se é Depasa, se é Saerb, se Deas, se é Sanacre. Ela quer saber que tem água. Falar que não houve falha de planejamento, seria besteira da minha parte. Nestes 30 dias, o que mais encontrei foi exatamente foi isso: um distanciamento neste período que se passou entre o Depasa e o Saerb. E aqui não arrumando culpados, nós assumimos e quem casa com a viúva assume os filhos”, disse o presidente.
Ainda de acordo com Fortes, “a questão estrutural, de fato, há muito o que se fazer: isso é coisa pra muito dinheiro e muito tempo, mas o mínimo tem que continuar. Já entendi que temos um problema, é grande”.
Sobre a privatização, Edvaldo Fortes destacou que: “em momento algum o prefeito Tião Bocalom me chamou para falar: ‘faça assim, faça assado, para poder privatizar”.