Após enorme pressão política e do Ministério Público, o pecuarista Alércio Dias deve pedir exoneração do cargo de presidente do Acreprevidência antes de ter seu nome apreciado pela Assembleia Legislativa. Ele sabe que dificilmente será aprovado para o cargo. Alércio se reuniu na manhã deste sábado, 13, com o governador Gladson Cameli no escritório de governo e manifestau incômodo com o contexto que cerca sua escolha.
Uma fonte do Palácio Rio Branco informou que Dias foi convidado para compor a equipe de articulação política do governo, que já tem Ney Amorim e Vagner Sales.
Alércio Dias foi protagonista de uma verdadeira novela nos 100 primeiros dias da atual gestão por causa de processos judiciais que enfrentou no passado quando ocupou o cargo de secretário de Educação no governo de Orleir Cameli (1995 - 1999). Por regras estabelecidas pelo Legislativo, o nome de Alércio foi encaminhado pelo governo há dois meses para a Aleac, porém sequer foi apreciado pelos deputados depois que o Ministério Público recomendou ao presidente da Assembléia Legislativa, Nicolau Júnior, que tirasse o nome do indicado do governo da pauta.
Por telefone, o pecuarista afirmou estar incomodado com a pressão e negou pedido de exoneração. Ele, entretanto, admite que dificilmente seria aprovado em uma eventual apreciação na Casa. Ou seja: sua permanência no Instituto de Previdência não se sustenta.
Alércio tenta evitar declaração pública à imprensa sobre seu desânimo e provável pedido de exoneração do cargo.
Pressionado, Alércio Dias deve pedir exoneração do Acreprevidência e será convidado para compor articulação política de Cameli
Luciano Tavares, do Notícias da Hora