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POLÍTICA

Prevendo muita fumaça e escassez de água no Acre e demais estados da Amazônia e no Pantanal, Marina se antecipa e instala sala de situação

Prevendo muita fumaça e escassez de água no Acre e demais estados da Amazônia e no Pantanal, Marina se antecipa e instala sala de situação

A seca na Amazônia acreana já preocupa o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, que tem à frente a ministra Marina Silva. Neste sentido, foi criado na última sexta-feira (14) a sala de situação preventiva para acompanhar a seca nos estados da Amazônia e do Pantanal.

“Em função disso, já estamos agindo na lógica da gestão do risco e não apenas do desastre”, afirmou Marina Silva.

Ela mencionou ainda que as ações serão desenvolvidas dentro de um “cronograma para que tenhamos uma ação preventiva”. De acordo com Marina Silva, “o custo de prevenir é sempre menor do que aquele de remediar”.

Com a intensificação da seca no Acre, no último dia 11, o governador Gladson Cameli declarou situação de emergência ambiental no Acre. O Decreto estabelece medidas emergenciais para enfrentar os prejuízos sociais e econômicos, além dos elevados riscos de incêndios florestais nos municípios do Acre. O ato permanecerá vigente até 31 de dezembro de 2024.

A decisão é fundamentada em dados técnicos apresentados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA), que preveem uma acentuada queda na precipitação de chuvas nos próximos meses. A tendência, característica do verão amazônico, é agravada pelo aumento das temperaturas e pela baixa umidade relativa do ar.

Os rios do Acre, segundo os estudos, devem atingir níveis mínimos históricos, superando os alertas de baixa e alerta máximo, o que comprometerá severamente as atividades de navegação e transporte, afetando o abastecimento de alimentos e isolando comunidades, incluindo aldeias indígenas. A situação é ainda mais crítica com a previsão de estiagens prolongadas e ondas de calor, que aumentarão a probabilidade de incêndios florestais e agravarão os riscos à saúde pública devido à concentração de monóxido de carbono e outras partículas nocivas na atmosfera.