Localizado na Cidade do Povo, a Escola de Gastronomia e Hospitalidade Miriam Assis Felício está em fase de finalização para a sua inauguração. A primeira-dama realizou nesta última quarta-feira, 21, uma visita técnica e foi recebida pelos técnicos responsáveis pela Escola.
Com mais de 2.400 metros quadrados, salas de aulas, laboratórios de restaurantes e hotelaria, bar e cafeteria, cozinha experimental, panificação e confeitaria, práticas livres de hotelaria (camareira e recepção), biblioteca e lanchonete, a Escola de Gastronomia está prevista para começar as atividades ainda em 2019.
A Sudam investiu R$ 900 mil em recursos que serão investidos em qualificação prioritária dos moradores da Cidade do Povo. Os recursos foram conveniados e a escola está aguardando o empenho que deve ocorrer na próxima semana.
Para a primeira-dama a intenção é de que esse espaço seja muito bem utilizado por alunos do bairro Cidade do Povo, maior conjunto habitacional do Acre, e por bairros adjacentes. “Esta escola será muito importante para dar qualificação as pessoas que queiram ter uma profissão nas áreas da Culinária, Restaurante e Hotelaria e até mesmo futuramente, com muito estudo, a possibilidade de termos ensino médio técnico para alunos que queiram seguir a carreira da Culinária”, explicou a primeira-dama Ana Paula Cameli.
Nesta primeira fase o projeto da escola será uma ação conjunta do instituto de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), o gabinete da primeira-dama, Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo. A escola, que é uma das nove unidades de educação técnica do Ieptec, estava com as obras paralisadas há mais de seis meses, quando houve uma inauguração prévia, restando, ainda, a conclusão de alguns procedimentos na parte técnica do edifício.
Para Izanelda Magalhães, assessora técnica da escola de gastronomia, a expectativa é grande para o funcionamento da Escola que irá gerar qualificação de novos profissionais nas áreas de Culinária, Hotelaria e atendimento nos restaurantes.
“Estamos buscando parcerias para equipar a biblioteca da escola, tivemos muitos avanços na obra e em breve, daremos início aos primeiros cursos, pois nossa intenção é dar oportunidade para quem não tem como pagar um curso e quer se qualificar. Então vamos poder ofertar uma escola completa à comunidade. A mesma empresa que realizou a obra do pronto-socorro é a que está fazendo a obra de finalização na Escola”, explica Izanelda Magalhães.
“É importante salientar que a escola terá um papel social e pretende incluir turmas para o público com Síndrome de Down e LGBTQI+(gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros, dentre outros)”, completou a assessora técnica”.