O primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Antônio Morais (PSB), rebateu a informação de que interlocutores do prefeito Tião Bocalom (PP) ofereceram cargos na administração municipal em troca do “enterro” do pedido de abertura de impeachment contra o gestor.
“Eu não trabalho nesse sentido. Estou com três mandatos de vereador, sempre na coerência. Eu não podia cassar o mandato de um prefeito que ele nem foi citado. Se o secretário Frank Lima [acusações de assédio sexual] for comprovado, demita. Mas, eu não posso jogar a culpa no prefeito que não foi nem citado no processo”, disse Morais.
Irritado, o vereador afirmou que não barganha com o Executivo em troca de cargos em votações na Câmara. “Eu não trabalho com troca de votos, eu não trabalho troca de cargos comissionados por votação não. Quem me acompanha na Câmara sabe que eu sou um vereador coerente na coisa. Isso não quer dizer que o prefeito esteja barganhando com vereador. A mim não chegou”.