“Poderiam, porque não existe nenhuma decisão judicial que assim impeça”, disse Marcos Motta
O procurador do Estado, Marcos Motta, falou a respeito da nomeação de investigados na Operação Ptolomeu na estrutura de um gabinete inexistente do ex-deputado Eduardo Farias, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Questionado pelo Notícias da Hora, em coletiva nesta terça-feira (28), ele disse que não há ilegalidade nas nomeações.
“Poderiam, porque não existe nenhuma decisão judicial que assim impeça. A Assembleia como órgão vinculado ao principio da legalidade, que respeita as instituições, jamais nomearia pessoas aqui que fossem submissas a uma decisão judicial. Tanto é que a Polícia Federal não está alegando descumprimento das cautelares impostas, ela está querendo ampliar as cautelares que a ministra [Nancy] inicialmente concedeu. É um direito da Polícia Federal. E aí não cabe a gente está tecendo considerações. Esse pedido deve ser apreciado pelo Ministério Público, o poder Judiciário que vai decidir e a Assembleia está aqui pronta para cumprir qualquer decisão que venha do Poder Judiciário”, disse Motta.
Foram nomeados na Aleac os investigados Anderson Lima, Glayton Pinheiro, João Lima de Souza, Jeffson Luiz Pereira de Oliveira e Carlos Agusto da Silva Negreiros.