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POLÍTICA

Produção de milho e soja cai no governo Jorge, tem salto positivo na gestão Tião Viana e é ampliada com ‘agronegócio’ de Cameli, mostra Ipea

Produção de milho e soja cai no governo Jorge, tem salto positivo na gestão Tião Viana e é ampliada com ‘agronegócio’ de Cameli, mostra Ipea

A produção de milho e soja no Acre, na safra 2021/2022, já ultrapassou a de estados como Amazonas (37,3 mil toneladas), Amapá (18,4 mil toneladas). O estado produziu 178,6 mil toneladas, colocando o Acre no mapa da produção agrícola do País. Os dados são do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e estão no livro Agropecuária Brasileira – Evolução, resiliência e oportunidades.

A publicação mostra a evolução destas duas culturas nas terras acreanas. Na safra de 1991-1992, a produção era de 61,3 mil toneladas. Dez anos depois (2001-2002) foram colhidas 51,2 toneladas, uma ligeira queda. Porém em 2011/2012, com investimentos feitos pelo então governador Tião Viana, que deu uma guinada para a produção rural, incentivando o plantio de milho, por exemplo, a colheita dos grãos foi de 100,3 mil toneladas. Ou seja, o dobro registrado no governo do irmão, o ex-governador Jorge Viana.

camelisoja

Os dados mostram que na primeira gestão de Gladson Cameli (PP), que teve o agronegócio como eixo principal, a produção de milho e soja saltou para 178,6 mil toneladas.

Recentemente, o pesquisador Judson Valentim, coordenador da Câmara Técnica do Agronegócio Empresarial, do Fórum Acreano de Desenvolvimento, afirmou que o zoneamento econômico e ecológico aponta para possiblidade de utilização de 380 mil hectares de pastagens que podem ser usadas para a agricultura comercial.

“Hoje um hectare de pasto dá um retorno de R$ 700. Esse mesmo hectare, se você plantar soja, milho e boi safrinha você tem um valor bruto de R$ 20 mil, no mesmo hectare. O zoneamento já indicou que o melhor uso desses 380 mil hectares não é pasto, é fazer essa agricultura de que gera R$ 20 mil por hectare, que gera ao invés do emprego do cara no cabo da enxada, gera emprego de um cara que vai sentar na cabine de um trator ganhando R$ 4 mil, gera do mecânico”, disse o pesquisador apontando para um salto no PIB (Produto Interno Bruto).

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