Os professores da rede pública estadual reivindicam nesta terça-feira (12) o direito a integralidade dos salários ao se aposentarem conforme a regra atual. Com a reforma da previdência estadual, os homens passam a ter o direito apenas aos 82 anos e a mulher aos 78 em média, de acordo com o cálculo feito pelo Sinteac. Acontece que aso 75 a aposentadoria é compulsória, ou seja, eles não poderão ser beneficiados com a integralidade.
“Isso significa que ele nunca vai se aposentar com a integralidade, porque a compulsória é aos 75 anos. Isso é uma crueldade sem tamanho. Nós queremos mostrar para o governador que isso não é uma reforma, é nos condenar a não ter direito de nos aposentar”, pontua Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (sinteac).
Outro ponto que eles questionam é o fim da licença prêmio, do auxílio funeral, da sexta parte, da lei Naluh Gouveia, que beneficia diretamente os professores.
“Em Rio Branco nós temos mais de 100 escolas fechadas. Tem município com 100% das escolas fechadas. Tarauacá, Plácido de Castro, Xapuri e Acrelândia, fora as outras que ainda não mandaram informativo pra nós. Podemos deflagrar uma greve geral sim”, disse Rosana.