Projeto Escola Sem Partido é levado pelo MBL à Câmara de Rio Branco, que deve debater o tema

O polêmico projeto Escola Sem Partido, que é debatido há algum tempo no Brasil, deve entrar na pauta do debate na Câmara Municipal de Rio Branco. 

Elaborado pelo MBL (Movimento Brasil Livre), um dos principais defensores da proposta, o Escola Sem Partido será apresentado na Casa por meio de um anteprojeto de lei pelo vereador João Marcos Luz (MDB). 

"É um projeto de Lei que vem trazer neutralidade, equilíbrio, imparcialidade e isenção nas escolas e salas de aula. Ele dá direito ao aluno de questionar o professor e denúnciar qualquer caso onde o professor esteja doutrinando ideologicamente ou fazendo ato Político em qualquer condição", reforça Athos Santos, coordenador do MBL no Acre.

João Marcos Luz afirma que é importante discutir uma proposta pela não censura nas escolas, lugar para o livre pensamento e debate. 

"Esse é um debate no âmbito nacional que Rio Branco não pode ficar de fora. Minha prioridade é debater as condições dos professores nas escolas e dos alunos. Mas não posso menosprezar um tema relevante como esse porque na realidade todos nós devemos trabalhar por uma escola sem censura. As escolas devem prestar um serviço restrito a didática, as ideologias, seja ela qual for, religiosa, política, de esquerda ou direita devem ser subtraídas do âmbito escolar. É um anteprojeto que deve ir para a prefeitura e depois voltar para a Câmara Municipal em forma de projeto para que os parlamentares possam debater."

Procurado pela reportagem para opinar sobre o tema, o líder da prefeita na Câmara de Vereadores, Rodrigo Forneck (PT), disse que só vai se posicionar quando fizer a leitura do texto do projeto. 

Ele acrescentou que é contra o projeto que tramita no Congresso Nacional.