Os projeto de infraestrutura financiados com recursos de emendas de relator apresentadas por Mácio Bittar dependem do resultado de uma reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para tentar derrubar uma liminar que impede o governo de usar a verba para emendas de relator em negociação para aprovação da PEC dos Precatórios.
Segundo informações de veículos de comunicação da Capital Federal, Lira quer mostrar ao presidente da Corte que a decisão da ministra Rosa Weber interfere no Legislativo. Arthur Lira também se reuniu com outros ministros do STF para pedir voto contra a limitar. O presidente da Câmara é visto como o chefe da tropa de choque do Palácio do Planalto sobre o assunto que poderá interferir em assuntos deinteresse do governo Bolsoanro.
A votação pelo plenário do STF acontecerá de forma online entre às 0h de terça-feira e às 23h59 de quarta-feira. Nos bastidores, o placar da votação está apertado, por isso a ofensiva de Lira para convencer os ministros sobre a importância da PEC.Para aumentar a margem de votos, a base governista liberou R$ 900 milhões da emenda de relator para deputados investirem em seus redutos eleitorais. Essas emendas são consideradas um orçamento secreto, sem transparência para onde o dinheiro é investido.
Com a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, de suspender a execução das emendas do chamado ‘orçamento secreto’ e emendas do relator que chegam a R$ 18,5 bilhões no Orçamento desde ano, o Acre será diretamente afetado caso os ministros do STF ratifiquem a decisão de Weber. Isso significa que obras estruturantes que receberam emendas do senador Marcio Bittar poderão não sair do papel.
O senador acreano enxerga as obras financiadas com suas emendas de relator como uma ferramenta que poderá alavancar a candidatura de sua ex-esposa, a professora Marcia Bittar, que sonha em ocupar uma cadeira no Senado Federal.