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POLÍTICA

“Propor a extinção do parque é um erro histórico”, diz Edvaldo Magalhães sobre a Serra do Divisor

“Propor a extinção do parque é um erro histórico”, diz Edvaldo Magalhães sobre a Serra do Divisor

Parlamentar destacou que há estudos de impacto ambiental que mostram ser desnecessário a transformação do Parque em APA para beneficiar construção da rodovia ligando Cruzeiro do Sul a Pucallpa.

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou sobre a proposta da deputada federal Mara Rocha (PSDB/AC) de se extinguir o Parque Nacional da Serra do Divisor e no lugar criar uma Área de Proteção Permanente (APA), que tem uma legislação totalmente diferente para sua exploração. A ideia é facilitar a construção da rodovia ligando Cruzeiro do Sul a Pucallpa, no Peru.

Sem ser contrário à ideia da construção da rodovia, mas sim da extinção do parque para criação de uma APA, Edvaldo Magalhães disse que “propor a extinção do parque é um erro histórico”.

O parlamentar pretende apresentar um estudo acerca do assunto assim que os trabalhos no Legislativo recomeçarem. “Vamos levantar os estudos e fazer uma fala com dados e a profundidade necessária logo no início dos trabalhos legislativos”, comentou ele, afastando qualquer debate superficial sobre o assunto.

E acrescenta: “a integração via Cruzeiro/Pucallpa é muito importante para a Região do Juruá. Não há nenhuma incompatibilidade com o Parque Nacional da Serra do Divisor. Há estudos de impactos e viabilidade, fruto de acordos de cooperação assinados pelos governos do Brasil e Peru. O Parque Nacional da Serra do Divisor com sua extraordinária biodiversidade é patrimônio do povo acreano e brasileiro. Precisa ser preservado, estudado e viabilizado do ponto de vista econômico a partir da sua riqueza. A estrada segue um outro curso. Possível, viável sem agredir o parque”, lembra Edvaldo Magalhães.

Ao ser questionado sobre o papel da Assembleia Legislativa neste processo, da possibilidade de mediar o diálogo com a bancada federal do Acre e com a própria autora da proposta, Edvaldo foi pontual: “sem dúvidas”, deixando claro, a importância da Aleac no debate, embora o assunto corra no âmbito federal.