O Diretório Nacional do PSL decidiu, por unanimidade, aplicar pena de suspensão a 14 parlamentares – entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) – e de advertência a outros quatro, além da dissolução do diretório paulista que era comandado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.
Com as suspensões, os parlamentares não podem mais exercer atividades em nome do partido, como assinar listas, integrar comissões ou liderar a legenda, como é o caso de Eduardo atualmente, que terá de deixar o cargo. Os punidos, no entanto, podem continuar participando das sessões, votando e apresentando projetos.
Eduardo, Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Daniel Silveira (RJ) foram suspensos por 12 meses. Carlos Jordy (RJ) pegou gancho de sete meses, enquanto Bia Kicis (DF) e Carla Zambelli (SP) foram punidas com a suspensão por seis meses (veja abaixo a lista completa de suspensões).
As punições haviam sido recomendadas pelo conselho de ética do partido na semana passada. O motivo alegado foi o desrespeito ao estatuto da legenda, já que os parlamentares, em rota de colisão com o presidente Luciano Bivar (PE), criticaram a direção da sigla e fizeram acusações sobre a gestão de diretórios e dos recursos financeiros.