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POLÍTICA

PT do Acre diz que o Brasil vive uma “crise social” como nunca se viu na história

PT do Acre diz que o Brasil vive uma “crise social” como nunca se viu na história

Após 20 anos de poder no Acre, e 16 anos governando o Brasil, o diretório do Partido dos Trabalhadores no Acre emitiu nota pública para criticar o governo de Jair Bolsonaro, que está em curso desde janeiro de 2019. Segundo o partido, o Brasil vive desde então uma “crise social sem precedentes”.

“Os trabalhadores estão tendo seus direitos, e o poder de compra reduzido, a cada votação no Congresso ou decisão política do presidente Bolsonaro. O desemprego cresce assustadoramente, ao mesmo tempo em que a rede de proteção social é massacrada a passos largos”, apontou a legenda.

O partido também criticou a política de precificação dos combustíveis, em especial a gasolina, e alertou que o preço do produto fica caro porque há um longo caminho até o produto chegar ao consumidor final. Todo ele com impostos e encargos que oneram o preço final;

“A decisão do presidente Bolsonaro de manter a cotação da gasolina vinculada ao dólar e ao mercado financeiro encarece o custo de vida da população”, disse ao completar que cortes do governo em programas sociais “resulta em menor poder de compra para os empregados e pobreza e fome para a maior parte do povo.”

Os problemas na segurança também ecoaram sobre Bolsonaro: “A segurança pública é um caos. O povo é prisioneiro em suas próprias residências, uma vez que andar nas ruas se tornou perigoso demais. Multiplicam-se os homicídios, furtos, roubos e assaltos, e as soluções mágicas propostas na campanha, para 10 dias, 30 dias, 100 dias e depois um ano, não passaram de promessas eleitorais para conseguir os votos da população”, avaliou o partido.

No Acre, o estado que foi 20 anos por políticos do PT, a crítica que se faz a Bolsonaro caberia, talvez, também ao partido acreano. Em 2017, por exemplo, penúltimo ano do governo de Tião Viana, “ o Acre apresentou a segunda maior taxa de mortes violentas intencionais (MVI), bem como a maior taxa de homicídios dolosos do país”, lembra o documento ao citar dados do Fórum de Segurança.

Já no ano seguinte, 2018, os números apresentaram leve melhora. Sobre isso, o MP/AC comenta: “Mesmo que em 2018 o estado tenha apresentado significante redução de 22% no número de MVI e, consequentemente, decréscimo da taxa, que caiu de 64,0 para 47,9 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes, ainda assim se manteve bem acima da taxa nacional que foi de 27,5 no referido ano”, diz.