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POLÍTICA

Publicado extrato do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal

Publicado extrato do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal

Consórcio irá validar ações conjuntas concordadas pelos estados em uma pauta comum para promover o desenvolvimento econômico e social da região, especialmente nas áreas de meio ambiente, segurança e saúde. 

O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou na edição desta segunda-feira, 15, o extrato do contrato de consorciamento entre os nove estados da Amazônia Legal, documento que define e dá validade às ações conjuntas discutidas e concordadas entre os governadores durante o 17º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, ocorrido no mês de março, em Macapá (AP).  A Amazônia Legal é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal terá sede e foro no Distrito Federal onde funcionará o escritório central. Cada estado membro terá um núcleo administrativo nos seus respectivos estados, com prazo indeterminado de duração.  A validade e abrangência do consórcio alcançam todo o território nacional e internacional para a realização das ações e projetos de interesse comum, como a criação e implementação de políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento social e econômico da região de forma sustentável.

Uma Assembleia Geral e um Conselho de Administração serão os principais órgãos do conselho. Para a execução das receitas e despesas, o consórcio ficará subordinado às normas de direito financeiro que são aplicadas às entidades públicas tendo o Tribunal de Contas como fiscalizador das atividades contábeis, operacionais e patrimoniais. O primeiro presidente do consórcio é o governador do Amapá, Waldez Góes, estado sede do 17º Fórum de Governadores.

Todo o recurso financeiro do Consórcio Interestadual será proveniente de rateio originário de contribuições feitas pelos estados e definidas na Lei Federal nº 11 .107, de 2005. O Acre, assim como os demais estados, deverá fazer o aporte anual de recursos financeiros com base na Lei Orçamentário Anual (LOA) e no Plano Plurianual. Cada estado deve disponibilizar para o consórcio o valor de R$ 500 mil divididos em quatro (04) parcelas de R$ 125 mil depositadas nos meses de fevereiro, abril, junho e agosto.

No total, o recurso inicial do consórcio será de R$ 4,5 milhões, a partir de 2020. Este ano, a primeira parcela no valor de R$ 75 mil será paga em maio e as demais, de R$ 100 mil, nos meses de agosto, outubro e novembro.

O governador Gladson Cameli enfatizou que o Acre está aberto para novos projetos na industrialização, agronegócio, mas sem derrubar árvores. “Sabemos da importância de se manter a floresta em pé. Queremos crescer sem prejudicar a nossa Amazônia, a nossa floresta em nem um centímetro. Nossa população precisa de emprego, de renda, sustentar suas famílias. Essa responsabilidade não cabe só ao Acre, mas à Amazônia, ao Brasil. Precisamos avançar no debate”, afirmou durante o fórum de governadores.

O Protocolo de Intenções para a criação do Consórcio foi assinado há dois anos no fórum de governadores realizado em Porto Velho. Em 2019 foram finalizados os acordos que irão definir as prioridades para a região. Entre elas, os investimentos a serem feitos pelos nove estados na área de meio ambiente, como o financiamento de iniciativas econômicas de baixas emissões de carbono; de segurança pública, no suporte de inteligência e compra de equipamentos; na saúde, como a compra conjunta de medicamentos para reduzir o valor para os estados e capacitação de servidores de forma consorciada.