A taxa de informalidade no Acre atingiu 45,8% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE. Isso representa cerca de 154 mil pessoas de 14 anos ou mais trabalhando sem vínculo formal no estado.
A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada, autônomos sem CNPJ e outros tipos de ocupação informal, como ambulantes e vendedores de cosméticos.
De com o levantamento, apesar do número elevado, houve uma redução na quantidade de autônomos em relação ao ano anterior; de 84 mil no terceiro trimestre de 2023 para 72 mil em 2024.
Em relação ao mercado de trabalho formal, o Acre registrou 110,3 mil empregos com carteira assinada no fim de 2024, um aumento expressivo de 62,8% em comparação ao ano anterior. O comércio varejista se destacou, com saldo positivo de 1.013 novas vagas, sendo 1.424 geradas apenas em 2024.
Apesar da geração de empregos formais, o número de desempregados no Estado ainda preocupa. Em 2023, havia 23 mil pessoas nessa condição; em 2024, o número caiu para 18 mil — uma redução de 5 mil pessoas.
O rendimento médio mensal também apresentou crescimento. No primeiro trimestre de 2025, a renda média foi de R\$ 2.631,00, frente aos R\$ 2.562,00 registrados no terceiro trimestre de 2024. Em 2018, a média era de R\$ 2.423,00.
Na Capital, os trabalhadores tiveram rendimento médio de R\$ 3.029,00 no primeiro trimestre deste ano, contra R\$ 2.925,00 no mesmo período de 2024 e R\$ 2.813,00 em 2018.