A rampa de acesso ao porto fluvial de Cruzeiro do Sul, construído para descarregar produtos que chegam ao município e movimentava ainda mais a economia do Juruá, desmoronou devido a cheia do rio Juruá na manhã desta quinta-feira, 22.
Uma guarita que havia sido construída para que o porto fosse vigiado diuturnamente foi levado pelo rio Juruá, também por falta de cuidados e fiscalização por parte do Deracre.
De acordo com o empresário Tião Cameli, proprietário de uma das balsas que trazem produtos e materiais vindo de Manaus e aquecem a economia local, disse que a área onde foi construído o porto é precária. “Aquele lugar não tem condições de ser um porto, até mesmo para ancorar as balsas, além de muito entulho e a situação como ele foi construído não traz segurança alguma”, enfatiza o empresário.
A localização geográfica do porto não é favorável, de acordo com o empresário: “Este porto poderia ser um pouco mais acima devido à localização do Rio, ou então construir uma cortina como foi feito no Amazonas, com o objetivo de conter a força da água sobre às margens do Rio evitando prejuízos futuros, pois esse método é utilizado no Amazonas e lá vem dando certo”.
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) irá apresentar um requerimento para a construção de um novo porto fluvial em uma localização que não traga mais prejuízos econômicos para o município.
De acordo com o deputado e primeiro-secretário da Mesa Diretora da Aleac, Luiz Gonzaga, “esse porto não atende só Cruzeiro do Sul, ele atente todos os municípios: Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e todo material pesado ele é embarcado aqui, então não podemos deixar de olhar para as pessoas que também dependem de uma balsa para que a economia funcione”, diz Gonzaga.