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POLÍTICA

Redução de voos para o Acre gera debate na Aleac e deputados prometem discutir o problema mais uma vez em Brasília

Redução de voos para o Acre gera debate na Aleac e deputados prometem discutir o problema mais uma vez em Brasília

A falta de voos para o Acre foi o principal assunto debatido na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (3). O primeiro a falar sobre o tema e sugerir a realização de um seminário para discutir o tema foi o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB). Ele disse que é preciso fortalecer a aviação regional como forma de promover a integração entre os estados da Amazônia.

“A solução da aviação na Amazônia passa por uma política específica de aviação regional. De voos de menor porte e de maior frequência para dar conta da demanda. Uma TR4 ou outro tipo, há ótimos modelos com tecnologia avançadíssimas, de 70 passageiros diariamente, já dá conta. Discutir a avaliação regional, temos que ter isso aqui com autoridades nacionais, àqueles que fazem investimentos na aviação regional, trazendo a nossa bancada federal que gosta de fazer essa discussão e a Aleac sendo protagonista do debate”, ressalta.

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) se somou ao pronunciamento de Edvaldo Magalhães. Disse que a redução de voos para o Acre por parte das companhias aéreas tem provocado sérios transtornos para a população.

“Ocorreu uma piora, clara, na questão da aviação civil. Estamos enfrentando um problema muito crônico. Shows estão sendo cancelados. Teve um show recente que estava sendo aguardado e foi cancelado por conta da aviação civil. Então é um problema que é de todos. Me somo ao seu pronunciamento, deputado Edvaldo Magalhães”, disse ao fazer referências ao show da cantora Pitty que estava previsto para o dia 26, mas foi cancelado por falta de voo nesta data.

Já o deputado Pedro Longo (PDT) foi mais longe. Sugeriu uma sessão extraordinária da Aleac em Brasília para chamar a atenção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do governo federal para o problema enfrentado pela região Norte.

“Os empresários vêm de avião. Como é que nós vamos fazer isso se não temos voos diários? Não temos voos diurnos, sem contar aí os problemas de saúde e etc. Me somo e propõe que a gente faça uma reunião da mesa diretora. Se for preciso faremos uma sessão extraordinária em Brasília”, ressalta.