Os professores podem não iniciar o ano letivo de 2020, marcado para fevereiro, caso a reforma da previdência estadual seja aprovada nesta terça-feira, dia 26, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A proposta foi apresentada por sindicalistas, do alto de um carro de som, estacionado na Praça dos Três Poderes, no Centro de Rio Branco.
Enquanto a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) colocava na mesa a proposta de greve geral a partir desta terça-feira, outro orador pediu o microfone para propor que, ao invés da greve imediata, os professores cruzassem os braços e não iniciassem o ano letivo em fevereiro.
A reforma da previdência dos servidores públicos do Acre tramita na Aleac desde outubro, quando foi enviada aos deputados pelo governador Gladson Cameli. Para tentar aprovar na mesma semana em que o projeto chegou à Casa de Leis, Cameli ameaçou até decretar situação de calamidade nas contas públicas.
Após uma série de reuniões, e uma viagem de um grupo de parlamentares a Salvador, na Bahia, cansados da rotina de discussões sobre as proposta da previdência, os deputados estaduais pretendem votar nesta terça todas as mudanças propostas pelo Palácio Rio Branco.