22 de março passou e o ex-reitor da Universidade Federal do Acre, professor Minoru Kimpara, não se filiou ao MDB para se tornar o virtual candidato à prefeitura de Rio Branco como previam e haviam agendado os caciques do partido há pouco mais de um mês.
Minoru tem inúmeros motivos para se manter por enquanto em fase de análise. O professor tem conversado com aliados e familiares. Há resistência. O grupo do ex-reitor é terminantemente contra a ida dele para o MDB e a opinião ficou ainda mais endurecida depois da prisão de Michel Temer.
Por outro lado, Minoru não descarta pular da Rede para o ninho tucano. Ocorre que há um temor dele e de aliados pelo provável desgaste que irá enfrentar por causa do atual governo que tem como vice Major Rocha, presidente do PSDB, além de chefes de secretaria e uma ampla participação na atual gestão estadual.
Já as chances de permanência do ex-reitor na Rede são quase nulas. Ele ficou insatisfeito com o tratamento dispensado pela direção nacional da sigla de Marina Silva durante as eleições passadas em que ele disputou uma vaga ao Senado, foi derrotado, mas acabou caindo nas graças do eleitorado e passou a ser bem cotado para a disputa do cargo de prefeito da capital.