Rêmullo Diniz deve ser exonerado do cargo de secretário da Polícia Civil nesta semana; Mário César será substituído do comando da PM

O delegado Rêmullo Diniz deve ser exonerado nesta semana do cargo de secretário de Polícia Civil do Acre após um ambiente insustentável na instituição e racha político. Durante a semana inteira, a imprensa local noticiou uma suposta perseguição dele contra colegas delegados. Rêmullo negou em nota. O clima, entretanto, na Polícia Civil é péssimo entre os servidores, delegados e agentes. O ainda secretário tem o apoio de dois ou três colegas, apenas. Para o lugar de Rêmullo, o governo já teria até um nome. Trata-se do delegado Henrique Maciel, que durante a campanha política apoiou Gladson Cameli para governador e por isso teria sofrido represálias dos antigos chefes da instituição.

A crise na Polícia Civil não é de hoje e se agravou principalmente depois que alguns delegados, entre eles Pedro Resende, Karlesso Nespoli e Sérgio Lopes, resolveram se pronunciar publicamente contra o chamado rebaixamento da Secretaria de Polícia Civil em setor subordinado à Segurança Pública. Rêmullo Diniz chegou a assinar a transferência desses três delegados na sexta-feira passada. Porém, o próprio governador Gladson Cameli teria se encarregado  pessoalmente de revogar a decisão de Rêmullo. 

Karlesso sairia da coordenação da Delegacia de Polícia da 3ª Regional para exercer "funções" na Delegacia da Mulher (Deam), Pedro Resende deixaria a DRE também para ser plantonista da Deam e Sérgio Lopes teria revogada sua portaria na Delegacia Especializada em Roubos e Extorsões para exercer funções na 3ª Regional.


Mudanças na PM

Na PM, também deve haver mudanças no comando após a AME, Associação dos Militares do Acre, reclamar por meio de carta da falta de diálogo e autoritarismo do atual chefe da tropa, o coronel Mário César, e seu sub-comandante, o tenente-coronel José Messias. Os dois devem ser substituídos.