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POLÍTICA

Renê Fontes acusa Calixto de ligação ameaçadora; secretário reage: “Quem sou eu para ameaçar um policial sem preparo?”

Renê Fontes acusa Calixto de ligação ameaçadora; secretário reage: “Quem sou eu para ameaçar um policial sem preparo?”

O policial penal Renê Fontes afirmou na tarde desta sexta-feira (26) que recebeu uma ligação do secretário-adjunto de Governo, Luiz Calixto, em tom ameaçador. A reação de Calixto ocorreu após críticas do policial nas redes sociais a uma fala do secretário-adjunto feita durante audiência sobre segurança pública na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (25), de que as facções criminosas não dominam presídios e nem bairros no Acre.

Ao apontar o tom de ameaça de Calixto, Renê faz um breve desabafo afirmando que pessoas como o secretário-adjunto afastam aliados, como ele, de Gladson Cameli e colaboram para diminuir a popularidade do governador.

“Fui surpreendido com uma ligação do secretário-adjunto (de Governo) Luiz Calixto. O mesmo foi bem ofensivo, bem ameaçador por causa do meu posicionamento, da minha opinião que postei nos stories na noite de ontem. Fico triste pelo secretário por tentar coagir as pessoas. Eu sou servidor de carreira, assim como você, e não importa o que tu faça ou o que tu fale. Eu trabalho no presídio, eu conto preso de manhã e conto preso à tarde. Tu acha que eu vou ter medo de ti, Calixto?!.”

Assim que o vídeo foi veiculado, Calixto postou em seus stories um aviso que seria um recado se referindo ao policial penal: “Se algum ato violento acontecer comigo, o nome do suspeito já está devidamente anunciado para duas pessoas”.

Procurado para dar sua versão, o secretário negou qualquer ameaça.

“Ameacei em quê? Em nada.
Aliás, quem sou eu para ameaçar um policial sem preparo, que participou de uma audiência no plenário da Assembleia com uma arma na cintura?
Repeti apenas o que disse na audiência pública na Aleac. O que eu disse: quando um agente da segurança declara que o presídio que cuida é dominado por facções, isso demonstra que ele fraquejou e se ajoelhou ao poder do crime organizado. Ou seja, recebe em dia salário do Estado para cuidar do povo, mas não cumpre a função para a qual foi designado.”