O sindicalista Clodoaldo Cristiano, mais conhecido como"Mano Dodô teceu duras críticas ao governador Gladson Cameli e ao prefeito Tião Bocalom.
Em seu discurso, Mano Dodô disse que o governo estadual escraviza os servidores da Saúde a quem paga um extra de R$ 50,00 por um plantão de 12h em "ambientes totalmente insalubres".
"Aproveitamos esse movimento para expor à sociedade todas as mazelas que a gente passa dentro das unidades. Esses movimento é para desmascarar a bondade que não existe nos corações dos nossos governantes com os trabalhadores da Saúde. Há um processo de precarização para legitimar a terceirização transformando a Saúde em mercadoria. Temos trabalhadores com mais de 50 anos de idade e mais de 30 anos de serviço trabalhando em ambientes totalmente insalubres ganhando R$ 50,00 por 12h de plantão extra, então, se isso não for regime de escravidão eu não sei mais o que é", disse o sindicalista.
As críticas sobraram até para o prefeito Bocalom que foi chamado de safado e criminoso pelo sindicalista, que também é vice-presidente da associação de moradores do bairro Santa Inês.
"Prefeito safado, judicializou o Ruas do Povo, eu sou vice-presidente do meu bairro e sei do que estou falando", disse Mano Dodô.