Os dados colhidos pela Polícia Federal na Operação Assepsia, deflagrada para apurar supostos ilícitos na compra de máscaras e álcool gel, são os objetos de interesse da CPI. Os fatos ocorreram em 2020.
Se instalada no Senado, Rio Branco pode ser visitada pelos membros da CPI da Pandemia que pretende investigar gastos feitos por estados e municípios e não só pela União. O motivo da visita seria com relação a contratos firmados na gestão passada da Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que foram alvos da Polícia Federal na Operação Assepsia.
A operação foi deflagrada em junho de 2020 e contou com a colaboração da Controladoria Geral da União (CGU), que apurou suposta fraude na aquisição de máscaras e álcool gel para o enfrentamento à pandemia.
As investigações, que começaram em abril de 2020, tinham como alvo uma dispensa de licitação para a aquisição de 70 mil litros de álcool em gel e quase 1 milhão de máscaras. O valor do contrato foi de R$ 6.993.975,00 e a previsão da Semsa, na época, era de consumir os produtos em apenas quatro meses.
Além de Rio Branco, outras capitais aparecem no levantamento feito pelo jornal O Globo. São Paulo, Macapá, Recife, Fortaleza e São Luís receberam a visita dos federais. De acordo com a PF, já foram cumpridas ao todo 12 prisões preventivas e 135 prisões temporárias nos municípios.