Quase expulso do MDB com direito a carta assinada pelo presidente da sigla no Acre, deputado federal Flaviano Melo, há menos de 1 ano antes das eleições, o deputado estadual e deputado federal eleito, Roberto Duarte (Republicanos), comentou a saída dele do partido. Duarte revelou que sua tese, de ver a necessidade da formação de chapas para estadual e federal competitivas, era verdadeira e as urnas provaram isso.
“Foi um bom negócio, porque assim, Luciano, à época que n[os estávamos no MDB debatendo as eleições de 2022 eu dizia assim: nós temos que trabalhar para construir uma chapa de deputados federais e deputados estaduais. Se nós não trabalharmos isso logo, não vai avançar. Bati o martelo em cima disso e não vi isso acontecer. Não via e realmente não aconteceu. Então, eu tive que sair e procurar um partido e foi o Republicanos e eu me adequei lá”, pontuou.
E acrescentou Duarte: “O MDB não soube conduzir isso e acabou como acabou, sem eleger nenhum deputado federal. É muito triste, o MDB é um partido grande, histórico. Um partido que eu tenho o maior carinho. Quando a gente é travado, a gente tem que buscar um outro caminho. (...) Eu espero que o MDB tenha aprendido com essas eleições”.
As declarações foram proferidas durante o Papo Informal desta quinta-feira (13), apresentado pelo jornalista Luciano Tavares. Para Duarte, Zezinho Barbary (PP), Meire Serafim (União Brasil) e ele, todos ex-emedebistas, poderiam ter sido eleitos, juntamente com Flaviano, Jéssica Sales ou Major Rocha.