QUEM FALA O QUE QUER, OUVE O QUE NÃO QUER
A briga na arena do PSL foi de gigantes. Dois membros da Polícia Militar se “digladiaram” politicamente. De um lado, Major Rocha e do outro Ulysses Araújo. Um coronel e um major travaram o que podemos dizer uma batalha épica de discurso que teve de tudo. A roupa suja foi lavada na manhã deste sábado, 12. Rocha acusou Ulysses de não ter representatividade. Em troca, ouviu que Rocha é rei, mas não ‘governa’ com os membros do PSL.
Demonstrando incômodo com Ulysses ao lado, Rocha disparou. Disse que Ulysses teve menos votos para o governo do Acre em 2018, que Mara Rocha para deputada federal. “Fomos convidados para partido pela porta. O coronel Ulysses teve menos votos que a minha irmã Mara Rocha para deputada federal. Mara teve 30 mil votos aqui. Se o que eu falo incomoda, eu não vou participar. Eu vim pra cá para fazer um partido forte. O que move na política é a confiança, aquilo que faltou no Ulysses”.
Ulysses não deixou barato. Destacou, sob aplausos e gritos dos pré-candidatos, que o PSL foi invadido por Rocha ao se filiar ao Partido em julho. Araújo revelou que pré-candidatos do PSL foram ameaçados por assessores do vice-governador, sob o risco de retirar verba partidária e eleitoral.
“Quem manda é o povo, quem manda é a coletividade, quem manda somos todos nós. O que mais me alegra é que nos fomos invadido, mas o rei tem o trono, mas não tem o coração de vocês. Não tem a vida de vocês, porque vocês são livres. Não aceitamos o que tem acontecido ontem à noite. O Juninho foi ameaçado ontem a noite. A Candeias foi ameaçada inclusive por um assessor do Rocha. Vá na delegacia e faça um registro. Isso é gravíssimo”, destacou.
A escolha do vice ainda segue indefinida. Os membros do Partido seguem reunidos.