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POLÍTICA

Rocha e assessores foram a Brasília para posse de tucana com diárias pagas pelo estado

O vice-governador do Acre, Major Rocha (PSDB), viajou no começo do mês a Brasília para participar da solenidade de posse de sua irmã, a jornalista Mara Rocha, no cargo de deputada federal pelo PSDB.

Além de Rocha, seus dois auxiliares mais próximos, Robelson Dias e Etevaldo da Silva (nomeados para cargos de direção na Secretaria de Segurança), também realizaram a viagem com as despesas arcadas pelo erário público.

Ao todo, conforme o portal da transparência, o trio tucano abocanhou mais de R$ 15 mil em diárias para compromissos que foram do dia um a oito de fevereiro na capital federal para cumprir “agenda oficial do governo do Acre”. Os auxiliares de Rocha, que são policiais militares, tiveram como missão assessorar o vice-governador, conforme especificado no portal.

O uso de diárias para agendas partidárias por parte de integrantes dos governos petistas sempre foi criticada pelo atual grupo agora no poder. Por vezes, petistas justificavam compromissos oficiais fora do Acre para ter as despesas custeadas pelo estado, e de quebra estendiam a viagem para encontros nacionais do partido.

Procurado por meio de sua assessoria, o vice-governador afirmou que cumpriu agendas oficiais em Brasília, participando de agendas com os ministros da Infraestrutura e o da Justiça.

O encontro com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, foi uma carona numa agenda já previamente marcada com as bancadas da região Norte. O principal assunto da reunião, conforme mostra o próprio site do governo do Acre, foram as obras da BR-319 entre Manaus e Porto Velho. No meio da conversa também foi colocada em pauta a recuperação da BR-364 entre Sena madureira e Cruzeiro do Sul.

Sobre o encontro com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no site do ministério não consta na agenda oficial encontro oficial com o vice-governador acreano. Nessa mesma semana, Rocha participou de uma feira agropecuária na cidade paranaense de Cascavel, com o objetivo de buscar parcerias para a política econômica do agronegócio do governo Gladson Cameli (PP).