O vice-governador Major Rocha (MDB) comentou as declarações do ex-senador Jorge Viana (PT) e do dirigente do MDB, José Eugênio Leão, o Macapá, proferidas na última semana durante a sessão que celebrou o centenário do PCdoB no Brasil, de que uma frente ampla incluindo partidos de esquerda, centro e até de direita seria formada para enfrentar os governos Gladson e Bolsonaro.
Major Rocha disse que “não acredita nessa possibilidade”, no primeiro turno. Mas, não descartou essa hipótese em um segundo turno. Para ele, além das ideologias partidárias, a união visa o combate à corrupção.
“Eu não acredito nessa aliança, principalmente com a esquerda no primeiro turno, até porque o MDB já decidiu que vai ter candidatura própria. Então, não acredito. Mas, se o governador se mantiver no 2º turno, ele tem derretido, ele estava com quase 80% e agora já aparece na casa dos 30%, então assim, ele tem derretido. Se ele continuar no 2º turno, nós teremos um embate entre o grupo que apoia essa corrupção generalizada aí, que tomou conta do estado, e o grupo que é contra. Essa questão ideológica vai pesar menos”, disse o vice-governador.
Em um outro cenário, sem Gladson no segundo turno, Rocha afirmou: “Se o Gladson não estiver no 2º turno, aí sim, teremos uma disputa entre direita e esquerda, mas se o Gladson for para o 2º turno teremos um grupo que apoia a corrupção, que está aí, que fechou os olhos: uns por interesse e outros por conveniência, e o outro grupo que não quer esse modelo de governo que está aí”.