Mais uma vez o vice-governador Major Rocha foi à Aleac. Nesta quarta-feira (26), enquanto a sessão ordinária acontecia, Rocha andava apressado pelos corredores da casa Legislativa e pelo Salão Azul. Em uma rápida entrevista à jornalista Angélica Paiva, Rocha disse que o motivo para estar na Aleac é tentar pacificar a base de apoio ao governador Gladson Cameli, que nos últimos dias anda meio rebelde.
Ele destacou que muitas ações positivas têm acontecido no governo, mas é necessário afinar o discurso com os parlamentares e aproximar o Palácio Rio Branco da Assembleia Legislativa. Rocha acredita que os deputados são elo forte entre o governo e a sociedade. Ele não descartou a ineficiência da articulação política do governo com a Aleac e resolveu ele mesmo fazer o intermédio do diálogo.
“Participamos ontem de uma grande reunião com a nossa base, boa parte da base. Hoje nos estamos ultimando os acertos para que os deputados tenham as informações necessárias do que está acontecendo no Acre, mesmo com todas as dificuldades. E o que nós vemos é que esta faltando esse link com a Assembleia. Os deputados têm que saber as ações do governo, até para expor a sociedade, o que está acontecendo no nosso Estado”, disse Rocha.
Em conversa descontraída com a participação de Tchê, o vice-governador não escondeu o desejo de daqui a dois anos, o deputado Luís Tchê (PDT) lançar seu nome para presidir a Assembleia no lugar do atual presidente, Nicolau Júnior (PP) que hoje comanda o Parlamento acreano.
“De repente, no futuro, de repente”, disse Rocha com um sorriso de aprovação.