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POLÍTICA

Ronald Polanco sinaliza que rejeição do nome de Maria de Jesus foi mais política que técnica

Ronald Polanco sinaliza que rejeição do nome de Maria de Jesus foi mais política que técnica

A rejeição do nome da conselheira substituta Maria de Jesus Carvalho de Souza pela Assembleia Legislativa continua rendendo. E no que depender dos membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o assunto será judicializado.

De acordo com o conselheiro Ronald Polanco, não há dúvidas que a vaga é destinada aos auditores substitutos de conselheiros. Ele mencionou que, caso estivesse na Aleac na última terça-feira (25) teria acompanhado os votos dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Fagner Calegário (Republicanos) e Daniel Zen (PT), que foram favoráveis ao nome de Maria de Jesus, por esta já ocupar o cargo de conselheira-substituta e ser servidora de carreira do TCE/AC.

No entendimento dos parlamentares que foram favoráveis, a idade a que se refere à Constituição Estadual seria em caso de ingresso nos quadros do TCE, o que não ocorre com Jesus. Ela é concursada desde 1994 e faz parte da Corte de Contas.

“Todos nós sentimos a não aprovação, o não entendimento. Se eu estivesse lá, talvez, eu estivesse acompanhando o voto dos que votaram ao seu favor devido à coerência. Tem que ser coerente. Essa vaga é da auditoria, se não é hoje sua, será do próximo auditor. Não tem como alterar. Ou seja, não há disputa”, disse Polanco.

Quanto ao critério de idade evocado pelos parlamentares ao citarem a Constituição Estadual, Ronald Polanco disse que a decisão teve mais um caráter político que jurídico ao ser construído ‘consensos’.

“Apenas a idade... Aí existem tantos princípios jurídicos e de justiça, mas a política vai sempre os consensos. Lá se fazem os consensos, mas a gente espera que com as medidas judiciais que vão subir, você tem o direito de assumir essa cadeira aí que é a sexta e estamos todos com você!”, reiterou o conselheiro de Contas.