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POLÍTICA

Rosana do Sinteac diz que decisão do TJAC sofreu influência de Gladson e da PGE

Rosana do Sinteac diz que decisão do TJAC sofreu influência de Gladson e da PGE

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, disse que a decisão do desembargador Júnior Alberto, do Tribunal de Justiça do Acre, de suspender a greve da Educação por considerá-la ilegal tem fins políticos e atender aos interesses do governador Gladson Cameli.

“Nós vamos recorrer, mas é assim, em todo Brasil nunca dão o direito pra nós. Sempre torna nossas greves ilegais, mas tornaram por motivos fúteis, alegando que o estado está acima da lei de responsabilidade fiscal, que não pode não pode dar um ganho, que está com as mãos amarradas”, disse a sindicalista.

Ainda de acordo com Rosana Nascimento, os trabalhadores não estão com 90% das atividades paradas, mas sim o total de escolas que aderiram ao movimento. Entretanto, ela menciona que os 30% previsto pela lei de greve segue trabalhando. “As escolas estão sim cumprindo com os 30%. Eles nem sabem disso e já tomam uma decisão, sem comprovação nenhuma. Como é que toma uma decisão dessa? Uma decisão política, orientada pelo governador e pela PGE”, frisou Rosana.

Ainda de acordo com a representante sindical, amanhã, a partir das 8 horas uma nova manifestação está deve acontecer em frente à Procuradoria Geral do Estado (PGE). “Nosso movimento de manhã na PGE aí é que temos que ir mesmo, não podemos abri mão. E aí vamos fazer movimento neste Tribunal de Justiça. Pra tudo toma decisão política, quando nosso direito de greve está garantido na Constituição Federal”, pontuou.

Rosana defendeu que o governo garanta aos professores os instrumentos legais para assegurar as aulas remotas. “Se o governo quer negar uma greve, que ele dê os instrumentos de trabalho para o professor e funcionário de escola. Se o professor receber o aparelho e o pacote de internet, vai trabalhar, senão não vai”.