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POLÍTICA

Round 2 na Câmara: Tchê diz que emedebista o atacou de forma pessoal; Eber rebate: “Pensei que vossa excelência estivesse mais preparada”

Round 2 na Câmara: Tchê diz que emedebista o atacou de forma pessoal; Eber rebate: “Pensei que vossa excelência estivesse mais preparada”

O embate entre os vereadores Eber Machado (MDB) e Felipe Tchê (PP) ganhou novos contornos durante a sessão desta quarta-feira, 26, na Câmara de Rio Branco. A discussão, que se arrasta desde a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a compra de mosquitos geneticamente modificados — “Aedes do Bem”, pela Prefeitura da Capital, teve continuidade com troca de farpas e acusações entre os parlamentares.

O projeto de Machado, que busca investigar a aquisição dos mosquitos, contou com o apoio de cinco vereadores, mas esbarrou, segundo Eber, em um suposto lobby do vereador Tchê, que, segundo o emedebista, teria tentado pressionar outros colegas a retirar suas assinaturas do requerimento.

Tchê não demorou a responder. Visivelmente irritado, o vereador progressista afirmou que se sentiu atacado pessoalmente por Eber Machado, e não pelas ideias ou posicionamentos políticos que ele tem defendido. "Com mais de 12 anos de profissão, fui atacado de maneira pessoal, e não às ideias e aos posicionamentos políticos que reafirmo, sólidos e consolidados, que trouxe até essa casa. E muito me preocupou", declarou Tchê, que aproveitou para relembrar o trabalho do seu mandato, destacando os projetos de lei nas áreas de Educação e Infraestrutura e as diversas iniciativas em prol da segurança pública, saúde e outros temas.

Tchê também aproveitou para afirmar que seu mandato, eleito pela população de Rio Branco, não foi fruto do acaso. "A gente não caiu aqui nessa casa, nessa tribuna, paraquedas", ressaltou o parlamentar, mencionando, ainda, seu posicionamento técnico e jurídico sobre a CPI proposta por Machado, a qual, de acordo com ele, carece de fundamentos sólidos.

Machado se mostrou visivelmente indignado com as declarações de Tchê. "Sinceramente, eu pensei que vossa Excelência estivesse mais preparada", disparou, antes de rebater as acusações com um ataque mais direto ao progressista. "Eu queria que a imprensa aí pesquisasse o significado de uma palavra: malfadado", provocou Machado, pedindo auxílio da mídia para esclarecer o termo, que ele descreveu como "algo ou alguém com má sorte ou destino infeliz, desgraçado". O emedebista usou a palavra para ilustrar o que, segundo ele, seria a postura de Tchê durante o confronto.

Machado também reafirmou que as denúncias sobre a compra dos mosquitos estavam bem fundamentadas e que ele e sua equipe tinham provas concretas para embasar a acusação. "Tudo que nós falamos aqui sobre o Aedes do Bem, nós comprovamos. E vai continuar, porque essa nossa denúncia já está na Polícia Federal", concluiu.