Desde o início do mandato reivindicando uma ambulância para o município de Feijó, o deputado Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB) informou na sessão desta terça-feira, 24, que finalmente recebeu a notícia de que a Secretaria Estadual de Saúde está enviando duas para servir ao hospital local, uma delas para o Samu. Ao mesmo tempo, o parlamentar pediu mais celeridade ao Deracre no trabalho de recuperação dos ramais e defendeu os marceneiros que foram alvo de busca, apreensões e até de prisão por estarem trabalhando de forma ilegal.
Cadmiel disse que na tarde de segunda-feira, 23, participou da solenidade de entrega das ambulâncias encerrando mais um capítulo de uma luta que iniciou ainda em fevereiro de 2019 quando assumiu o mandato. “Parabéns ao governador que solucionou um problema muito sério para os deslocamentos dos pacientes de Feijó, que está no centro do Estado e muito longe tanto da Capital como do Hospital Regional do Juruá em Cruzeiro do Sul”, comentou ele.
Máquinas paradas
Por outro lado, Cadmiel disse que é muito preocupante a situação dos ramais do município e as máquinas do Deracre que deveriam estar trabalhando em obras de abertura e recuperação estão paradas em seu pátio. “Estas obras deveriam ter começado ainda em maio, pois o verão é muito curto e pode não haver tempo hábil para realizar o trabalho antes da volta da temporada de chuvas”, alertou.
O deputado explicou que são quase mil quilômetros de ramais para serem atendidos e grande parte deles precisa destas obras para que a Energisa possa entrar com os postes para a instalação das linhas de distribuição de energia do programa Luz para Todos. “Os postes estão lá aguardando a abertura para que os caminhões possam entrar. Não pode haver agronegócio sem vias de escoamento para a produção”, afirmou.
Ao final, Cadmiel se solidarizou com os marceneiros de Brasileia que foram alvos de operação do Ibama, do Imac e da Polícia Federal, lembrando que eles não trabalham de forma irregular porque desejam, mas porque a burocracia emperra. E alertou os marceneiros da região do Juruá que em sua viagem de Feijó para Rio Branco encontrou no caminho um comboio de viaturas no rumo do Juruá, certamente para realizar a mesma operação de Brasileia.