A falta de profissionais de papiloscopia no Acre pode ser solucionada com a permissão legal para que servidores da Polícia Civil de qualquer área possam receber cursos de formação para a carreira. Esta é a opinião do deputado Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB) que foi exposta em seu pronunciamento na sessão virtual da Aleac desta terça-feira, 11.
O deputado explicou que antes de formular a opinião ouviu os profissionais da Polícia Civil e o presidente da Associação Nacional da corporação durante audiência pública. “A função de papiloscopistas não pode ser exclusiva dos peritos criminais, pois não existem profissionais em número suficiente”, argumentou Sargento Cadmiel.
De acordo com o parlamentar, qualquer policial civil pode receber o curso e atuar como datiloscopista, uma função prioritária para a solução de casos em que seja necessária a investigação de impressões digitais. “Casos como arrombamento, por exemplo, ficam meses a espera de um datiloscopista”, observou Cadmiel.
Obstetra para Feijó
Em sua fala desta terça-feira, 11, Cadmiel também aproveitou para rebater o médico Rodrigo Damasceno e informar que a Maternidade de Feijó precisa urgentemente de um médico obstetra e não importa o seu nome, desde que tenha habilitação profissional e competência.
“Ao contrário do que disse o Rodrigo, não quero aparecer usando o seu nome e nem ele vai aparecer usando o meu nome. Só quero que as mães de Feijó possam ter um médico obstetra na maternidade de Feijó para seu conforto e segurança e para que o município pare de ter a sua população reduzida e a de Tarauacá aumentada, pois isso gera muito prejuízo para Feijó”, argumentou.