Reunidos em assembleia-geral, os trabalhadores em Saúde das mais diversas categorias deliberaram greve geral a partir do dia 2 de abril. A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Acre (SINDCONAM), José Augusto Aiache.
Ele destaca que os principais pontos de reivindicação dos trabalhadores são: efetivação do pessoal do Pró-Saúde, reformulação do PCCR, 11° plantão e contra a terceirização.
“A assembleia soberanamente deliberou greve geral dia 2 de abril, para cumprir os prazos dos estatutos dos sindicatos, da legalidade e também nesse prazo dar flexibilidade para o governo sentar e tentar resolver as pautas da greve”, pontua.
Aiache acrescenta que, caso o governo não sente à mesa de negociação, a partir do dia 2 os servidores decidirão por quanto tempo ficarão em greve. Ele destaca que como foi uma deliberação das categorias em assembleia, o dia 2 será marcado como o dia “D” na Saúde do Acre.
“Se nesse prazo o governo resolver e sentar e fazer um grupo de trabalho... No dia 2 na greve, isso é certeza, tem que parar todo mundo porque a assembleia deliberou, se o governo resolver até dia 2, na greve a gente delibera, se é por tempo indeterminado ou se a greve vai parar. Mas, dia 2 de abril todos de greve na Saúde”, disse o sindicalista.
Estiveram presentes n encontro o Sintesac, Spate, Sindicato dos trabalhadores do Pró-Saúde, Sindicato dos Técnicos de Laboratórios, Sindicato de Farmácia, Coren. Além das presenças dos deputados Neném Almeida (SD) e Jenilson Leite (PCdoB), representando o Conselho Regional de Medicina, Virgílio Prado, o vice-governador Major Rocha e o secretário de Saúde Alysson Bestene.