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POLÍTICA

Se as eleições fossem hoje, Rio Branco teria pelo menos 12 candidatos à prefeitura

Se as eleições fossem hoje, Rio Branco teria pelo menos 12 candidatos à prefeitura

O Acre é extremamente politizado. Por aqui, eleitos, não eleitos e eleitores entram em um pleito pensando em outro. E a um ano e três meses das eleições municipais vários nomes se lançam e são lançados candidatos à prefeitura de Rio Branco.

O MDB sonhou com Minoru Kinpara para prefeito, mas o ex-reitor, aconselhado por seu grupo político desistiu do partido de Flaviano e passou a namorar o PSDB, de Major Rocha. Os tucanos aguardam a filiação do ex-reitor, mas não descartam, caso o professor desista do ninho, uma candidatura da deputada federal Mara Rocha, destaque na Câmara dos Deputados.

Descartado por Minoru, o MDB viu em Roberto Duarte, deputado estadual com boa atuação na Assembleia Legislativa, um bom nome para o pleito municipal. Entre emedebistas também fala-se em Emerson Jarude, vereador em Rio Branco, atualmente sem partido. Ele admite uma possível filiação à sigla para disputar as eleições no campo majoritário.

O Progressistas, do governador Gladson Cameli, têm dois nomes na bolsa de apostas da opinião pública local: Luziel Carvalho, advogado e ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Acre, e Tiago Caetano, secretário de Infraestrutura do Estado, considerado "o menino de ouro" do chefe do Palácio.

Gladson não esconde sua simpatia por Caetano, mas nunca se pronunciou oficialmente sobre possíveis candidatos de sua sigla. O empolgado Luziel já se lançou pré-candidato dos progressistas. Chegou a fazer selfies com o governador, que nunca confirmou publicamente apoio ao nome do ex-chefe do Mapa.

Arrasado, traumatizado e ainda juntando os cacos da derrota nas eleições passadas, o PT se reorganiza nos bastidores, se alimenta dos desgastes do atual governo e se municia.

O partido deve ir à disputa majoritária, porém em uma realidade totalmente diferente da que viveu durante as duas décadas que esteve no poder: sem seu exército de cargos, vazio de estrutura milionária e tendo que suportar o ódio de um batalhão de eleitores.

No Acre, o PT lançou um conselho majoritário de ex-gestores que tem Raimundo Angelim, Jorge Viana, Binho Marques e Marcus Alexandre.

Por esse quarteto devem sair importantes decisões do partido para o ano que vem. Por enquanto, o PT não fala em nomes para a prefeitura. Mas os bastidores, sim. Angelim e Jorge Viana são os mais cotados. Ambos, entretanto, sequer cogitam essa possibilidade. A decisão petista talvez dependa da atual prefeita Socorro Neri (PSB), que não seria candidata se as eleições fossem hoje.

Ainda embalados pela onda Bolsonaro, Tião Bocalom e Coronel Ulysses são outros dois nomes na lista dos prováveis concorrentes à prefeitura da capital. Quando perguntados, eles não descartam a possibilidade. O PSL, porém, é apertado demais para os dois.

O menos badalado Psol cogita lançar o professor Claudio Ezequiel. Há uma certa convicção ideológica na candidatura. Daí a razão para uma certeza maior de que os psolistas lançarão seu concorrente à prefeitura.

O juiz aposentado Pedro Longo, do PV, manifesta publicamente desejo de ser candidato. É outro nome no tabuleiro.

Ou seja, se o eleitor tivesse que sair de casa hoje para votar teria na urna eletrônica pelo menos 12 nomes à disposição para a prefeitura de Rio Branco. Ocorre, porém, que a maioria dos atuais cotados ficará pelo caminho por razões diversas do complicado mundo político partidário.