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O vice-governador Major Rocha (PSL) poderá ser um dos primeiros a ser convocados pela CPI da Educação, a ser instalada no decorrer desta semana. Rocha tem feito diversas denúncias contra a gestão de Mauro Sérgio da Cruz, que segue como secretário titular da pasta, mas afastado.
De acordo com o deputado Fagner Calegário (Podemos), Rocha tem muito a dizer a respeito das denúncias e indícios apresentados por ele. “A gente tem que levar em consideração o que ele já vem declarando. Eu acredito que a vinda dele na CPI, a convocação dele na CPI, vai ajudar muito na questão da apuração dos fatos. Eu acredito que ele deva sim, ser convocado”, disse o parlamentar que integra o bloco dos independentes.
Calegário destacou que não foi procurado por interlocutores da base governo para tentar convencê-lo a retirar o nome da CPI. “Respeitaram bem o meu posicionamento”, disse o deputado.
Esta semana, Wherles Rocha apresentou mais uma denúncia: a compra de toner para impressoras. “O governador que deve mais de 20 milhões a trabalhadores de empresas terceirizadas é o mesmo que gastou, só em fevereiro e março de 2021, centenas de milhares de reais (documentos no vídeo) do contribuinte com toners, cartuchos de impressora e material gráfico supostamente para educação. Detalhe: a maioria dos serviços e dos trabalhadores estão em home ofice, há o sistema SEI que digitalizou o trâmite dos processos administrativos do executivo, e os alunos estão em aulas remotas. Onde e como se gastou tudo isso?”, questionou o vice-governador que voltou a fazer acusações hoje contra o Palácio Rio Branco.
Ao que tudo indica, a CPI será instalada amanhã (27) e é um caminho sem volta.
Para minimizar os impactos, o governo já trabalha com a possível composição da CPI, que pela proporcionalidade partidária, a base governista deve ficar com a presidência e a relatoria.