Assim como fazia o ex-governador Tião Viana (PT) ao lançar seus comandados para defender uma ideia do governo e responder opositores, o governador Gladson Cameli (PP) parece usar do mesmo artifício.
O primeiro torpedo lançado contra opositores tem destino certo: o deputado Daniel Zen (PT). Zen criticou a instalação de uma política voltada para agronegócio como a redenção da economia do Acre.
Em resposta ao parlamentar petista, o secretário de Estado de Infraestrutura, Thiago Caetano disse que “falam inverdades” a respeito do assunto. E questiona em que mundo políticos como Zen, vivem.
“Quando vejo alguns políticos oposicionistas querendo desconstruir o Agronegócio no Acre, fico a me perguntar... Em que país eles vivem?! Será que não viram qual foi o setor que segurou a economia do país nas Grandes Crises que o país viveu nos últimos dias?! Acho que viveram os últimos 20 anos na República da Florestania... por isso acho que não conhecem o que é o Agronegócio e Falam tantas Inverdades... Chegam ao cúmulo do absurdo ao falarem que o Agronegócio não gera muitos empregos e nem riqueza ao estado”, diz o primeiro secretário escalado da tropa de choque de Cameli.
Thiago Caetano frisou que “querer culpar o Agronegócio pela crise de um estado, sem avaliar o histórico político, às decisões equivocadas, possíveis desvios, empréstimos, dívidas, tamanho das estruturas, entre diversas outras variáveis que influenciam na situação econômica de um estado... É o mesmo que dizer que o estado do Acre está quebrado porque o extrativismo, a pecuária ou mesmo a “Peixes da Amazônia” não gera empregos, não funcionam e que são os Grandes Vilões do estado... Me Poupem”, escreveu ele em tom de irritação.
Ao final, o secretário diz que fará uma postagem contestando os opositores e apresentando os benefícios do agronegócio.