Nesta semana, o secretário de Estado de Ciência, Indústria e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita esteve pessoalmente na Assembleia Legislativa para pedir apoio dos deputados na destinação de emendas para a reativação e reestruturação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE).
Ele explicou que com a mudança da lei federal sobre as ZPEs, que não é mais obrigatório que as empresas que se instalam nestes espaços tenham que exportar parte da sua produção.
“Essa mudança viabilizou a gente retomar esse projeto. Então, desde o ano passado a gente vem reestruturando. Conseguimos fazer a reforma da parte administrativa. Foi o esforço que a gente conseguiu fazer com recursos próprios”, disse Mesquita ao reforçar que o foco é a geração de empregos: “a nossa finalidade é atrair indústrias para a geração de empregos. As empresas que se instalarem neste espaço elas têm isenção total nas aquisições da sua produção, no custeio da sua implantação, exceto os impostos trabalhistas e com isso o estado ganha com a geração de empregos que ela possa proporcionar”.
O secretário acrescentou dizendo que é necessário a instalação do sistema de alfandegamento para fazer com que o espaço possa se tornar de vez um atrativo para os investidores que desejam exportar usando o corredor interoceânico, ligando o Acre aos portos do Peru, como Matarani e Ilo, no sul do Peru, e o novo porto de Chancay, construído em solo peruano a partir de um investimento chinês.
“Esse instrumento que nós temos hoje no estado se conectando com esse corredor interoceânico e com esse porto (Chancay), vira um grande atrativo para a atração de investimentos e dar fluxo de negócios pelo estado do Acre. O primeiro passo, que tem que ser dado hoje, que é uma lacuna que ainda existe na ZPE, é o sistema de alfandegamento, a estrutura operacional e tecnológica para que ela funcione”, disse.