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POLÍTICA

Secretário diz que fortalecimento da indústria é alternativa de desenvolvimento para o Acre

Secretário diz que fortalecimento da indústria é alternativa de desenvolvimento para o Acre

O engenheiro e membro do Fórum de Desenvolvimento do Acre falou da “bola de neve” positiva gerada na economia através de um ambiente favorável de negócios. Ele chama atenção para a transformação digital pós-pandemia.

O secretário de estado da indústria, ciência e tecnologia, Assurbanipal Mesquita, defendeu o fortalecimento da indústria acreana como alternativa econômica para o estado. Engenheiro eletrônico e membro da Câmara Técnica de Comércio Exterior do Fórum de Desenvolvimento do Estado do Acre, citou resultados positivos da indústria local e os desafios para que o setor se torne mais competitivo no pós-pandemia, entre eles, a transformação digital, um olhar mais atento para soluções sustentáveis.

O setor industrial apresentou resultados positivos no comparativo do quarto trimestre entre os anos de 2021 e 2022, com aumento de 4,5% na geração de empregos, um dos únicos segmentos a criar vagas no mercado de trabalho em janeiro deste ano. A pesquisa aponta ainda que o Acre tem o menor índice de desempregados dos últimos seis anos.

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“Os dados são do IBGE e do Caged, divulgados semana passada. Mostram que o estado acertou nas medidas tomadas durante a pandemia de covid-19 e que em dois anos a desocupação do mercado de trabalho recuou 3,7 pontos percentuais. O governo de Gladson Cameli é responsável pelo menor índice de desemprego em quase uma década”, analisou Mesquita.

Para o engenheiro elétrico e titular da pasta da indústria, gerou-se uma “bola de neve” positiva no Acre, isto porque o fortalecimento industrial tende para uma economia mais equilibrada onde investimento significa mais produção.

“A cada R$ 1 investido na indústria, são gerados R$ 3 para a economia. Esse é um dinheiro que fica no estado. Por isso estamos incentivando novos investimentos do governo e da iniciativa privada em setores estratégicos como o agronegócio, o setor madeireiro e outros que estão em plena expansão”, destacou.

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O secretário observa no crescimento do agronegócio uma oportunidade para implantação de novas tecnologias que possam desenvolver, principalmente, políticas sustentáveis em áreas degradadas. A inovação tecnológica vem sendo discutida com órgãos como a Embrapa, o Senar, o Sebrae, a Universidade Federal do Acre e o Ifac.

Por outro lado, a FIEAC e organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, formalizaram um grupo de trabalho que vai apresentar ao governo, ações estratégicas para o fortalecimento da economia com foco na geração de oportunidades.

“Esse é o governo da convergência, de parceiros importantes para o avanço no agronegócio com tecnologia, através da qual se tem o total controle sobre a produção, processamento, estoque, distribuição e da geração de emprego e renda. As federações e as associações vão atuar na qualificação, na pesquisa e apresentação de diagnósticos com foco no desenvolvimento sustentável”, garantiu.

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Coordenador da Câmara Técnica do Comércio Exterior do Fórum de Desenvolvimento do Acre, Assurbanipal afirma que os dados do IBGE geram bons níveis de confiança para os próximos anos, destacou o planejamento estratégico produzido pela Secretaria de Planejamento do Governo do Acre para os próximos dez anos que, segundo ele, “transcende a gestão”.

“O governador Gladson Cameli tem feito o dever de casa que é o de oferecer incentivos fiscais e não construir obstáculos para quem deseja produzir. As empresas precisam inovar mais, se tornarem competitivas”, disse Mesquita.

Assurbanipal reconhece a informalidade como um dos gargalos do setor e a necessidade de avanços necessários no desenvolvimento de políticas públicas. Para ele, só o comprometimento de todas as instituições e a sociedade ajudará na diminuição dos índices de informalidade.

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“A informalidade é preocupante. Governador Gladson Cameli pediu agilidade em políticas voltadas para a diminuição da informalidade nas atividades comerciais. Mas, essa é uma força-tarefa que exige o comprometimento do poder público, da Justiça do Trabalho e de toda a sociedade”, enfatizou.

Ainda em entrevista ao NH, o secretário frisou que em um ano marcado por uma série de desafios e incertezas com eleições, os impactos da guerra entre Russia e Ucrânia, 55% dos empresários, segundo pesquisa da Acisa, contratou mais durante os últimos seis meses. Os dados foram confirmados pelo IBGE que apresentou a indústria acreana com superavit nas contratações do último trimestre de 2022 comparado a 2021 e no primeiro mês deste ano.

“O olhar do empreendedor seja ele pequeno ou grande precisa ser diferenciado, atento a transformação digital acelerada pela pandemia, as soluções sustentáveis e implementação de tecnologias”, aconselhou Assurbanipal.