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POLÍTICA

Secretário municipal de Gestão promete cortar ponto de médicos e diz que acordo só em fevereiro

Secretário municipal de Gestão promete cortar ponto de médicos e diz que acordo só em fevereiro

Em coletiva que iniciou com mais de 30 minutos de atraso o secretário municipal de Gestão Administrativa, Jhonatan Santiago, falou sobre o andamento das conversas com sindicatos e representantes de diversas categorias que buscam, entre outras coisas, reposição de perdas salariais, revisão de PCCR e melhoria de salários.

De acordo com o secretário, a equipe do executivo municipal continua com as tratativas com sindicatos e representantes das mais diversas categorias, mas enfatizou que qualquer tipo de acordo só será possível a partir de fevereiro de 2022.

"Nos últimos 45 dias a gente vem estabelecendo várias conversas com diversas categorias, com excessão dos médicos que decidiram pela paralisação, as demais categorias entenderam as tratativas, as negociações. o Município não fez contraproposta a ninguém, pois se faz necessário entender todas as negociações, aquelas gerais que basicamente é reposição salarial e implementos nas tabelas remuneratórias, então nós temos colocado que o município por impedimentos legais, por tratos legais, a principal delas a Lei Complementar 173, só vai a partir de fevereiro, com o retorno do recesso legislativo, ele vai apresentar suas mensagens acerca dos planos, o que o Município tem se comprometido com os sindicatos é que vamos manter o limite histórico de gastos", afirmou o secretário.

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Ainda de acordo com Jhonatan Santiago, os médicos estão se articulando e descumprindo a determinação judicial de se manter 90% dos profissionais trabalhando, além de não cumprir a carga horária de serviço. Santiago afirmou que se ficar provado o descumprimento da carga horária o profissional terá seu ponto cortado.

"Nós vamos fazer duas situações imediatas junto a Procuradoria do município. Verificamos ao longo desses 30 dias de paralisação que os médicos estão se articulando e direcionando os atendimentos. Eles tem que cumprir a manutenção de 90% dos profissionais trabalhando e 10% na greve, esse 10%, arredondando, seriam 6 profissionais na greve, mas verificamos que nesses 30 dias 13 profissionais não estão indo trabalhar de forma alguma descumprindo a determinação judicial e outros indo esporadicamente, nós estamos vendo isso pelo controle de jornada e pela produtividade, não estão cumprindo a jornada de trabalho. Isso foi passada à Procuradoria do Município que vai informar o Judiciário sobre o descumprimento da determinação e paralelo a isso vai pedir que o Tribunal determine ao sindicato, num prazo de 72 horas, que informe todos os profissionais que estão cumprindo os 90% e onde eles estarão cumprindo seu trabalho, pois quem tem que determinar onde o profissional vai cumprir seu trabalho é o Município e não o sindicato. Quem não estiver cumprindo com a carga horária terá seu ponto cortado", avisou Santiago.