O secretário Estadual de Assuntos Estratégicos, Moisés Diniz, usou as redes sociais para alfinetar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pretende investigar a malversação de recursos públicos da Educação, oriundos de programas como o Fundeb.
O ex-integrante do PCdoB aproveitou para dizer que “Gladson Cameli é a favor da CPI da Educação, porque não tem nada a temer. Mas, essa CPI tem a síndrome do ponteiro do relógio velho: está atrasada”.
De acordo com Diniz, “o objeto da CPI já sofreu todo o processo de investigação dos órgãos de controle (duas operações policiais, oitivas, apreensão de documentos e equipamentos), prisões preventivas e domiciliares e encaminhamento ao MP para oferecimento de denúncia”. E fez uma dura críticas aos 9 deputados que assinaram a CPI, entre eles, o ex-colega de PCdoB, o deputado Edvaldo Magalhães, líder da oposição na Aleac.
“Os deputados deviam ter agido antes. O GAECO já fez o seu papel de investigação”, disse Moisés.
Diniz ironizou o pedido dizendo que “agora, será só circo, politicagem pra tentar desgastar o governador”.
Na defesa do governo, o secretário usou a pandemia da covid-19 para justificar que não cabe uma CPI, embora sejam assuntos distintos. “Os deputados podem continuar ajudando o Acre: combater a pandemia. Ontem morreram 15 acreanos. Queremos vacinas e não palanque político em cima de caixões”.