Secretários de Estado e diretores que pretendem ser candidatos nas eleições de outubro deste ano têm até 28 de fevereiro para entregar seus cargos. É o que prevê uma regra estabelecida pelo conselho político dos 14 partidos da base do governo e que será acatada pelo Palácio Rio Branco.
A menos que a regra mude mais uma vez como aconteceu no final do ano passado, alguns nomes conhecidos do governo devem se despedir de seus setores para se dedicar a pré-campanha. É o caso, por exemplo, de Moisés Diniz (secretário adjunto de Educação,), pré-candidato a deputado estadual;
Israel Milani (Meio Ambiente), que vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados; Francineudo Costa (Iepetec), pré-candidato a deputado estadual; Arlenilson Cunha (Iapen), também pré-candidato a deputado estadual e Alysson Bestene (Segov), que está dividido entre a possibilidade de compor chapa como candidato a vice do governador de Gladson Cameli ou concorrer a uma vaga à Câmara Federal. Há também rumores de que Socorro Neri, atual secretária de Educação, estaria trabalhando a possibilidade de ser candidata a deputada federal.
Conselho político
Formado por Progressistas, MDB, PSDB, DEM, PSL, PTB, PDT, Podemos, PTC, Patriota, Republicanos, PSC, DC e PROS, agremiações com espaços generosos na estrutura administrativa do Estado, o conselho político do governo é coordenado pelo diretor da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo do Acre, Flávio Silva, que foi eleito pelo grupo. Flávio é homem de confiança do governador Gladson Cameli e já foi chefe da Casa Civil do atual governo.
O conselho terá papel determinante na escolha de um candidato a senador, assim crê Flávio, e vai trabalhar a concepção política do plano de governo da candidatura à reeleição de Cameli.