Depois de inúmeras intrigas, MDB e Gladson Cameli estão se reaproximando. O senador Márcio Bittar, um dos principais líderes do partido no Acre, é o fio condutor dessa religação entre o Palácio Rio Branco e o Movimento Democrático Brasileiro. É dele a ideia de que que Cameli deve ser o candidato natural à reeleição do partido, a menos que desista da ideia.
Nesta terça-feira (14), em Brasília, em uma mesa que reuniu, além de Gladson e Márcio Bittar, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, a deputada federal Jéssica Sales, o deputado estadual Roberto Duarte e o ex-deputado federal João Correia, os líderes políticos retomaram as conversas que podem convergir com um cessar fogo e ao mesmo tempo um aliança nos municípios já em 2020, incluindo Rio Branco.
O encontro durou cerca quatro horas. Deve ser o primeiro de muitos. Emedebistas querem apoio do governador, que se dispõe a se reaproximar. E vice-versa.
"Uma reaproximação. Uma conversa aberta e franca", resumiu Gladson Cameli.
A reunião não teve a presença do presidente do partido, o deputado federal Flaviano Melo, que contou a pessoas próximas que não fala com Gladson há pelo menos seis meses.