O uso da força policial solicitada pela prefeitura de Rio Branco para acabar com a manifestação dos garis e roçadares com salários atrasados, nesta segunda-feira (15), no acesso à Secretaria Zeladoria da Cidade, na avenida da Sobral, foi bastante criticado pelos vereadores durante a sessão virtual da Câmara Municipal nesta terça-feira.
Sem defesa, sem articulação política, sem líder, sem base definida, com pouca conexão com a Câmara de Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom, seus secretários e diretores apanharam sem dó dos vereadores. Nem mesmo os parlamentares do Progressistas, o partido do prefeito, pouparam a prefeitura das críticas.
Rutenio Sá, por exemplo, acredita, que a prefeitura não tem qualquer condição de gerenciar o serviço de saneamento como deseja o prefeito Tião Bocalom a partir da proposta de reversão do Depasa para o Saerb.
"Hoje nós não temos condição de trazer para essa Casa essa questão da reversão do sistema de água e saneamento se não conseguem resolver essa situação na Zeladoria", disse.
O vereador Raimundo Castro (PSDB) disse que está arrependido de ter apoiado Bocalom no segundo turno das eleições municipais.
"Infelizmente eu apoiei e eu me arrependo. Não vai dar para esperar 100 dias não."
"Arrogância e prepotência está sendo uma marca dessa gestão", acrescentou", Ismael Machado (PSDB), que também repudiou a ação da PM na Zeladoria a pedido do Gabinete Militar.