A semana no Palácio Rio Branco teve até murro do governador Gladson Cameli na mesa. Os secretários foram enquadrados e o ultimato foi dado: "Quem não cumprir suas metas vai para o olho da rua!".
Entre os secretários cobrados, os três indicados do conselheiro Antônio Malheiro: Ribamar Trindade (Casa Civil), Oscar Souza de Abrantes (Controladoria Geral) e Semírames Dias (Fazenda), apelidados no meio político de o "trio do Malheiro" do governo, foram avisados pelo próprio Cameli que o governador é ele e não o conselheiro do TCE.
Em uma das conversas com
Oscar Souza de Abrantes Guedes, Cameli teria deixado claro que o controlador não está acima do governador do Acre. "Oscar, quero deixar claro que o governador sou eu", teria dito Cameli ao controlador, cuja fama por querer aparecer mais que o chefe do Palácio é conhecida entre o primeiro escalão e políticos da base. Cameli se irritou ao saber que Oscar teria dito uma meia-duzia de pessoas que ordens ele só aceitaria de seu padrinho-conselheiro.
Ao secretário de Planejamento, Raphael Bastos, salvo por forças externas, o governador cobrou resultados imediatos, e ao presidente da Comissão de Licitação, Marcos Almeida, o Cameli pediu agilidade nas análises técnicas para a aquisição de equipamentos e materiais dos principais setores do Estado.
Semana de Cameli no Palácio teve murro na mesa e puxão de orelha no "trio Malheiro"
LUCIANO TAVARES, DO NOTÍCIAS DA HORA