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POLÍTICA

Senadores do PSD lideram entre os maiores gastos individuais; Petecão não está na lista

Senadores do PSD lideram entre os maiores gastos individuais; Petecão não está na lista

Senador acreano não está na lista dos maiores gastadores da cota parlamentar

Entre janeiro e a última semana de julho de 2023, o PSD assumiu a liderança no número de nomes contidos na lista de 20 senadores com maiores gastos em cota parlamentar. Ao todo, o Senado gastou R$ 13,8 milhões nesse tipo de recurso, que é solicitado pelos próprios parlamentares para reembolsar os pagamentos realizados no exercício da função. Desse total, R$ 1,4 milhões foram para membros do partido de Gilberto Kassab, que possui a maior bancada da Casa.

Ao todo, o PSD contabiliza cinco senadores na lista. Entre eles está o primeiro lugar de gastos da Casa, Omar Aziz (PSD-AM), que solicitou R$ 368 mil ao longo dos sete meses. O segundo partido com maior número de parlamentares ocupando o topo na lista de gastos é o MDB, com três senadores. PT, PP, PDT e Podemos empatam no terceiro lugar, cada um com dois nomes. PSB e PL possuem um parlamentar cada dentro da lista, que também conta com Randolfe Rodrigues (AP), atualmente sem partido, com uma soma de R$ 252 mil em gastos de cota parlamentar.

A cota parlamentar é uma parcela do orçamento do Poder Legislativo destinada ao pagamento de contas pessoais de deputados e senadores para o exercício de seus mandatos. Elas reembolsam, por exemplo, gastos com passagens aéreas, combustíveis, aluguel dos escritórios de apoio nas bases, alimentação e hospedagem durante viagens oficiais.

Na Câmara dos Deputados, os maiores gastos em cota parlamentar serviram para a contratação de publicidade. No Senado, esse serviço ocupou o topo dos gastos de apenas uma parlamentar, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN). Para os demais, a maior parcela de reembolsos serviu para o pagamento de passagens aéreas, principal destino dos recursos solicitados por nove senadores.


No extremo oposto, o PL é o partido com o maior número de senadores entre os que menos gastaram com a cota parlamentar, com um total de sete nomes. Na sequência está o Podemos, com três nomes. Os menores gastos foram os de Leila Barros (PDT-CE), que solicitou apenas R$ 4,1 mil em sete meses. Ela, porém, não ocupa o último lugar entre os titulares da Casa: Jorge Kajuru (PSB-GO) completou o semestre sem gastos.


Cinco senadores além de Kajuru chegaram à última semana de julho sem gastos em cota parlamentar. Destes, porém, quatro são ministros de Estado, cujas contas por atividade em exercício são pagas pelo Poder Executivo. O outro é o suplente Mauro Carvalho Junior (União-MT), que assumiu a cadeira no início de julho para substituir Wellington Fagundes (PL-MT), que está em licença médica.